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Estudo nutricional e práticas alimentares de trabalhadores acidentados
Tipo:
Artigo
Referência:
MEDEIROS, Maria Angela Tavares de; CORDEIRO, Ricardo; ZANGIROLANI, Lia Thieme Oikawa . Estudo nutricional e práticas alimentares de trabalhadores acidentados. REVISTA DE NUTRIÇÃO. Campinas, v. 20, n. 6, p.589-602, nov./dez. 2007.
Descritor(es):
Resumo:
Objetivo. Identificar o estado nutricional e as praticas alimentares de trabalhadores acidentados de Piracicaba, SP. Metodos. Estudo transversal com 600 trabalhadores acidentados, atendidos em um dos 8 serviços especializados do municipio, entre maio e outubro de 2004. Foram caracterizados a situacao socioeconomica, ocupacional, as praticas alimentares e o estado nutricional (peso, altura e circunferencia de cintura), verificando medias e desvio-padrao. Resultados. Os acidentados eram, fundamentalmente, homens (87,33 por cento), operarios (55,17 por cento), com idade media de 33 anos. A maioria se inseria no mercado formal (84,17 por cento), em turno diurno fixo (91,00 por cento), e 55,33 por cento possuia trabalho fixo. Aproximadamente a metade deles apresentou sobrepeso (28,26 por cento) ou obesidade (17,89 por cento), sendo maior nos que referiam pouco esforco fisico no trabalho (54,90 por cento). Quase 1/3 dos trabalhadores tinha a circunferencia da cintura aumentada, indicando risco cardiovascular. O beneficio alimentacao atendia a 85,33 por cento dos entrevistados. Predominou, na rotina alimentar, a realizacao de duas grandes refeicoes, almoco (95,67 por cento) e jantar (94,83 por cento); 24, 16 por cento nao ingeriam o desjejum diariamente, e 37,50 por cento consumiam alimentos entre as grandes refeicoes. O arroz e o feijao eram consumidos, diariamente, por 98,67 por cento, as carnes por 90,33 por cento e os farinaceos por 81,50 por cento. Os laticionios compunham a alimentacao diaria de 63,33 por cento dos trabalhadores; 55,17 por cento consumiam verduras e/ou legumes diariamente e 32,67 por cento, frutas. Em contrapartida, 53,00 por cento mencionaram consumo diario de doces e refrigerantes e 38,67 por cento de frituras e salgadinhos.