Por motivo de aposentadoria da agente que realizava o trabalho, 12% da população adstrita de uma das microáreas ficou sem assistência por um ano. O propósito desse estudo é avaliar o impacto da falta de assistência do agente comunitário de saúde sobre a saúde da população no território sob a responsabilidade da Equipe Mococa no município de Monte Sião, Minas Gerais. O objetivo principal desse trabalho é elaborar um projeto de intervenção para melhorar a assistência do agente comunitário de saúde sobre a saúde da população do território sob a responsabilidade da Equipe da Mococa, no município de Monte Sião, Minas Gerais. Como metodologia será usada o planejamento estratégico situacional, necessário para avaliar a complexidade das variáveis envolvidas na questão da saúde, bem como para fornecer ferramentas para elaboração de projetos que permitam o enfrentamento os problemas levantados. Dentre os vários problemas levantados destacamos os que a equipe considerou como "nós críticos": falta de reposição de agentes comunitários de saúde, precariedade das estradas, ausência de transporte público, população não se mobiliza, processo de trabalho da equipe. E o próximo passo foi fazer uma revisão bibliográfica utilizando os seguintes descritores em ciências da saúde: agentes comunitários de saúde; indicadores de morbimortalidade; estratégia de saúde da família, planejamento estratégico operacional. Os dados foram obtidos das anotações nas pastas das agentes comunitárias de saúde e da secretaria de saúde do município de Monte Sião. A análise de dados de morbimortalidade das diferentes microáreas nos permitirá comparar possíveis diferenças entre as regiões atendidas por esses profissionais e aquela que ficou desassistida. Espera-se avaliar o papel do agente comunitário de saúde e sua importância como elo entre os usuários da unidade de saúde e os profissionais de saúde, bem como a sua relevância como agente transformador.