A Organização Mundial da Saúde demonstrou em 2016 que a taxa mundial de gravidez precoce na adolescência era aproximadamente 44 nascimentos para cada mil adolescentes entre 15 e 19 anos. Essa mesma taxa nas Américas, apresentou valores aproximados de 48,6/1000 adolescentes. E no Brasil, foi identificado, em 2019, a taxa de 56,4 gravidezes por 1000 adolescentes. Esses dados colocam a gravidez na adolescência como um problema de saúde pública iminente a ser trabalhado com abordagem de conscientização e de forma preventiva em todos os níveis de saúde, em especial, na atenção primária. Tendo como base os procedimentos metodológicos a partir do Método do Planejamento Estratégico Situacional (PES), a equipe de saúde de Barra de Itabira, no município de Itabirinha, Minas Gerais fez um diagnóstico situacional sobre os problemas de saúde que acometem a população assistida e elencaram a gravidez na adolescência como principal problema a receber intervenção direta da equipe. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi elaborar um projeto de intervenção para aprimorar a abordagem preventiva de gravidez precoce na adolescência, bem como diminuir o número de gravidez precoce em adolescentes atendidas pela equipe de Saúde da Família de Barra de Itabira, no município de Itabirinha, Minas Gerais. Espera-se que com a execução desse trabalho se diminua efetivamente o número de gravidez na adolescência, com consequente reflexo na melhoria da qualidade de vida dessas adolescentes. Esse é um grande desafio para os profissionais da Atenção Primária, porém, há uma expectativa muito grande de que se obtenha resultados efetivos que irão impactar de forma positiva a população assistida