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Perfil das condutas médicas que antecedem ao óbito de crianças em um hospital terciário
Tipo:
Artigo
Referência:
TONELLI, Herique A. F.; MOTA, Joaquim A.C.; OLIVEIRA, José S. . Perfil das condutas médicas que antecedem ao óbito de crianças em um hospital terciário. JORNAL DE PEDIATRIA. Rio de Janeiro, v. 81, n. 2, p.118-25, 2005.
Descritor(es):
Resumo:
Objetivo: estudar o perfil de assistência aos pacientes pediátricos que evoluem para o óbito em um hospital universitário, incluindo descrição dos modelos, comparações entre setores, associações de fatores, participações envolvidas e registro das decisões. Métodos: estudo transversal observacional. Foram revistos por um dos autores os registros médicos e de enfermagem dos pacientes falecidos, tendo sido aplicados entrevistas e questionários aos mebros da equipe assistente. O período do estudo foi de 12 meses (de 1º de maio de 2002 a 30 de abril de 2003). Resultados: foram analisados 106 casos. Os modelos de assistência mais empregados no hospital foram não-oferta de suporte de vida (51,9%) e reanimação malsucedida (44,3%). As decisões de não reanimar foram mais tardias no centro de tratamento intensivo (p0,05). Entre as fomras mais comuns de participação profissional nas decisões, destacaram-se médicos plantonistas e residentes, isoladamente (52,8%), e a equipe médica (31,1%). O envolvimento dos pais eou responsáveis foi registrado em 20,8% dos casos. Na amostra tota ,foram observados sete casos (6,6%) de registros dúbios ou discordantes da reanimação cardiopulmonar em prontuário. Conclusões: os procedimentos de restrição terapêutica são frequentes, especialmente na unidade neonatal. São ainda desprezíveis, entretanto, o diagnósitoc de morte encefálica e a suspensão ativa do suporte avançado de vida. As decisões de não-reanimação, especialmente no Centro de Tratamento Intensivo, são geralmente tardias. São falhos osp rocessos de decisões participativas e de resgistros das decisões em prontuário na amostra.