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Exercício profissional na Atenção Básica e cidadania no contexto da saúde da mulher - diagnóstico situacional da atenção integral à saúde da mulher
Tipo:
Trabalho de Conclusão de Curso
Referência:
Outro(s) Autor(es):
Descritor(es):
Termo(s) Livre(s):
Informações Pedagógicas:
(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família)
Resumo:
Este se propõe como um trabalho de crítica e de síntese de aspectos dos direitos civis das mulheres, sua incorporação pelo setor saúde, sua transferência para o âmbito da Atenção Básica e do Programa de Saúde da Família e como são vivenciados na realidade de uma equipe específica de um pequeno município do Brasil. Iniciando com a identificação das lutas femininas em busca de seu reconhecimento social, apresenta uma série de vitórias obtidas por elas no cenário do Direito Internacional e como foram sendo assimiladas pelas esferas da saúde nacionais em busca de referendá-las e transformá-las em algo concreto, ao mesmo tempo em que mostra como isso se dá na prática dos programas de saúde e como a Estratégia de Saúde da Família é um ponto de ancoragem para a consolidação dessas conquistas. No âmbito do real, as Equipes de Saúde da Família tem tido sucessos e dificuldades: sucesso em cumprir o cronograma oficial de cuidado integral à saúde delas e fracasso em fazer isso de forma emancipadora em busca de uma nova forma de cidadania na luta por consolidar a democracia. Os profissionais têm ao seu dispor uma serie de instrumentos e de organização do processo de trabalho que não sabem utilizar e isso dificulta o sucesso de políticas como as de promoção de saúde, atenção básica e atenção integral à saúde da mulher. O trabalho faz uma apresentação dos programas de saúde oferecidos à comunidade que atende e discute os aspectos que estão sendo ignorados ou não atendidos que tem relevância para a construção da cidadania das mulheres de seu território. Reconhece que existem atravessamentos importantes do modelo econômico hegemônico em suas tarefas e na forma como os direitos humanos são interpretados na prática, em uma tentativa de impedir produção social e buscando a reprodução de condutas hegemônicas que permitam manter sua supremacia. Apesar de alertar para as dificuldades, reconhece que a construção desse ideário é possível a partir do processo de inclusão das mulheres do seu território na discussão junto à equipe de formas locais de luta pelos direitos à saúde em sua forma ampliada.
Público Alvo:
Médicos de Família e ComunidadeMédicos ClínicosEnfermeiros e afins
Informações Adicionais:
CEABSF - UFMG