A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é definida como pressão arterial (PA) sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva. Representa uma síndrome multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA), é a mais frequente das doenças cardiovasculares e também o principal fator de risco cardiovascular. A Hipertensão Arterial Sistêmica está associada à alta prevalência e a baixas taxas de controle dos níveis pressóricos. Para a melhoria desse controle da Hipertensão Arterial Sistêmica os profissionais de saúde da rede básica têm importância primordial desde o diagnóstico clínico e conduta terapêutica até a informação e educação permanente do paciente hipertenso ensinar como iniciar o tratamento e como prossegui-lo. Um dos principais conceitos de adesão medicamentosa é segundo Sacket(2005), citado por Garcia (2001,p37), "a utilização dos Medicamentos prescritos ou outros procedimentos em pelo menos 80% de seu total, observando horários, doses, tempo de tratamento, representa a etapa final do que se sugere como uso racional de medicamentos". A não adesão à medicação anti-hipertensiva é um grande problema no dia a dia do profissional de saúde, por causas variadas como consultas rápidas, pouco tempo gasto na explicação da receita, medicação não disponível na rede básica, polifarmácia que dificulta no entendimento das doses e horários bem como a finalidade de cada fármaco diminuindo adesão ao tratamento e o tratamento inadequado da doença.