A hipertensão arterial sistêmica constitui um grave problema de saúde pública no mundo, atualmente, por afetar parcela considerável da população. É a mais frequente das doenças crônicas não transmissíveis e também o principal fator de risco para complicações como doença renal crônica, acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio. Durante a realização do diagnóstico de saúde da área da abrangência da equipe de Saúde da Família de Topázio, em Teófilo Otoni, Minas Gerais, constatou-se um aumento da incidência das patologias crônicas, principalmente a hipertensão arterial, e um maior número de pessoas com complicações, pelo descontrole e desconhecimento sobre a doença. Sendo o principal problema identificado como prioridade pela equipe, esse estudo teve como objetivo propor uma intervenção com vista a modificar os conhecimentos que os pacientes têm sobre seu processo saúde-doença. A metodologia utilizada foi o Planejamento Estratégico Situacional, executada em três etapas: realização do diagnóstico situacional, revisão da literatura e desenvolvimento de um plano de ação. Neste estudo foram selecionados os seguintes nós críticos: desconhecimento da população sobre sua doença e a não existência de programas educativos enfocando o tema corretamente. Baseado nesses nós críticos foram propostas a criação dos projetos "Saber é Saúde" e "Viver melhor", para aumentar a informação e conhecimento da população sobre Hipertensão Arterial. O trabalho desenvolvido busca garantir a ampliação de conhecimentos pelos pacientes hipertensos, famílias e comunidade, bem como implementar um modelo da assistência centrada no paciente