Trata-se de um projeto de intervenção desenvolvido na Unidade de Saúde da Família Maria da Conceição situada na cidade de Contagem-MG, essa caracterizada por uma alta demanda diária com queixas agudas em detrimento a pequena adesão aos grupos operativos e de controle clínico sistemático conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, acarretando sobrecarga para equipe de trabalho e constantes conflitos por atendimento médico e de enfermagem. A comunidade atendida é composta em sua maioria por usuários com baixo grau de instrução, pouco poder aquisitivo, dificuldade de acesso a outros serviços de saúde, e histórico de agressões e ameaças aos integrantes da equipe de saúde. Sua área de abrangência não possui delimitações regulares e está dividida em seis microáreas com características bem distintas. Este projeto de intervenção visa a sistematização do acolhimento a fim de reestruturar a organização local do processo de trabalho em saúde e da agenda médica. A estratégia utilizada foi reuniões em equipe e inserção de protocolos e fluxogramas de atendimento do Ministério da Saúde. Conclui-se que a organização do processo de trabalho a partir da demanda é essencial para a resolutividade do atendimento, e que o envolvimento dos diversos profissionais na reestruturação do processo fortalece o vínculo e colaboração entre a equipe