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A família e o portador de transtorno mental: estabelecendo um vínculo para a reinserção à sociedade
Tipo:
Trabalho de Conclusão de Curso
Referência:
Outro(s) Autor(es):
Descritor(es):
Termo(s) Livre(s):
Informações Pedagógicas:
(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família)
Resumo:
Trata-se de um estudo de revisão narrativa cujo objetivo foi analisar na literatura nacional a produção científica sobre a participação dos familiares na reinserção social do portador de transtorno mental. Realizou-se um estudo bibliográfico de publicações em periódicos, dissertações e teses, no período de 1999 a 2009. A identificação das fontes foi realizada por meio dos sistemas informatizados de busca Literatura Latino Americano de Ciências da Saúde (LILACS) e o Banco de Dados Bibliográficos do Scielo. A amostra foi, portanto, constituída de 28 publicações e identificadas em categorias: a construção da rede de apoio às famílias; as dificuldades do familiar com o doente; a participação da Estratégia Saúde da Família. A maioria dos trabalhos nos mostra que, é no seio familiar que o portador de transtorno mental fortalece o vínculo para viabilizar seu processo de reabilitação e ressocialização à sociedade. Porém a convivência com o portador de transtorno mental implica em sobrecarga caracterizada por dificuldades como: problemas no relacionamento com o familiar, estresse por conviverem com o humor instável e a dependência do portador de transtorno mental, bem como o medo das recaídas e do comportamento deste no período das crises. Cabe aos profissionais de saúde da rede servir de suporte, para acompanhar e preparar a família a conviver e inserir o paciente no convívio social. A família é mais do que uma aliada, ela deve ser encarada como foco de intervenção, para que seus anseios sejam acolhidos e sua sobrecarga minimizada. Acredita-se que o número de publicações seja pequeno diante da importância do problema, mostrando a necessidade de novas pesquisas.